Nesta semana, as principais notícias incluem os investimentos de R$ 186,6 bilhões que impulsionam a transformação digital da indústria brasileira, com foco em semicondutores e robótica. Além disso, empresas de 23 setores já podem aderir ao Programa de Amortização Acelerada para reduzir tributos sobre bens de capital. 

Apesar do recuo em alguns indicadores, a indústria de transformação mantém desempenho superior ao de 2023 e a confiança dos empresários da indústria cresceu pelo segundo mês consecutivo. Também foi registrado um aumento de 7,3% na produção da indústria de transformação, com destaque para os segmentos de veículos e equipamentos de transporte.

 

Investimentos de R$ 186,6 bilhões impulsionam transformação digital da indústria brasileira com foco em semicondutores e robótica

 

O Governo Federal anunciou um plano estratégico da Missão 4 da Nova Indústria Brasil (NIB), com investimentos de R$ 186,6 bilhões voltados à transformação digital da indústria brasileira. A iniciativa visa fortalecer as cadeias produtivas de semicondutores, robôs industriais e tecnologias digitais avançadas, como internet das coisas e inteligência artificial, com o objetivo de digitalizar 50% das empresas industriais até 2033. Parte do investimento virá de recursos públicos, enquanto o setor privado também contribuirá com R$ 85,7 bilhões para infraestrutura, novas plantas e P&D.

O plano inclui o lançamento de linhas de crédito para data centers e a implementação do programa Brasil Mais Produtivo, voltado para a digitalização de micro, pequenas e médias empresas. O governo sancionou o Projeto de Lei que moderniza a política industrial para o setor de semicondutores, permitindo ao Brasil avançar como exportador nessa área. O plano faz parte de uma estratégia mais ampla para alavancar a competitividade e a inovação tecnológica, consolidando o país como uma potência na indústria digital e tecnológica.

 

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Empresas de 23 setores podem aderir ao Programa de Amortização Acelerada para reduzir tributos

 

O governo federal lançou o Programa de Depreciação Acelerada, que permite que empresas de 23 setores da economia abatam o valor de bens de capital adquiridos, como máquinas e equipamentos, em suas declarações de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido em um período reduzido de dois anos. Com R$ 3,4 bilhões destinados para essa primeira fase, o objetivo é modernizar o parque industrial brasileiro, aumentar a produtividade e competitividade das empresas, além de promover eficiência energética. O programa abrange setores como metalurgia, papel e celulose, informática, construção civil, entre outros.

A medida, que não trará impacto fiscal significativo, já foi regulamentada e inclui 286 tipos de máquinas e equipamentos elegíveis para o benefício. O abatimento pode ser feito em 50% no ano da instalação ou operação do bem e 50% no ano seguinte. O ministro Geraldo Alckmin afirmou que o programa tem potencial de gerar R$ 20 bilhões em investimentos privados e impactar positivamente o PIB e a criação de empregos. O governo estuda uma segunda fase do programa para o biênio 2025-2026, visando contemplar outros setores.

 

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Indústria de Transformação Mantém Desempenho Superior ao de 2023, Aponta CNI, Mesmo com Recuo em Alguns Indicadores

 

A atividade da indústria de transformação no Brasil se mantém em um nível superior ao de 2023, conforme a pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Apesar de algumas quedas pontuais em indicadores entre junho e julho de 2024, o período de janeiro a julho registra crescimento em áreas como faturamento, capacidade instalada, emprego e horas trabalhadas. O emprego na indústria, por exemplo, aumentou 0,2% em julho e acumula alta de 1,7% no ano. O faturamento também apresentou estabilidade em julho (+0,1%) e é 3,4% maior em relação ao mesmo período de 2023.

Entretanto, a massa salarial real recuou 3,6% em julho, seguindo uma tendência de variação entre altas e baixas nos últimos meses. Apesar da queda recente, a massa salarial acumulada no ano ainda é 3,4% superior ao de 2023. O rendimento médio real da indústria também apresentou retração de 3,7% em julho, mantendo um comportamento oscilante desde março deste ano.

 

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Confiança da indústria cresce pelo segundo mês consecutivo e atinge 53,3 pontos em setembro, aponta CNI

 

A confiança dos empresários da indústria aumentou pelo segundo mês consecutivo, subindo 1,6 ponto em setembro e alcançando 53,3 pontos, segundo o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) da CNI. Esse crescimento reflete maior otimismo no setor, especialmente nas expectativas para os próximos seis meses, que chegaram a 55,4 pontos. Embora os indicadores econômicos ainda estejam abaixo de 50 pontos, indicando cautela, a melhora foi impulsionada pelo bom desempenho do PIB no segundo trimestre, especialmente no setor industrial, o que fortaleceu a confiança dos empresários.

 

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Governo anuncia R$ 186 bilhões em investimentos para digitalização da indústria, com foco em semicondutores

 

O vice-presidente Geraldo Alckmin anunciou R$ 186,6 bilhões em investimentos públicos e privados para digitalizar a indústria brasileira. A Missão 4 do programa Nova Indústria Brasil (NIB) visa fortalecer semicondutores, robôs industriais e produtos avançados, com R$ 42,2 bilhões já alocados e R$ 58,7 bilhões a serem investidos nos próximos três anos, além de R$ 85,7 bilhões do setor privado.

O governo destinará R$ 21 bilhões até 2026 para pesquisa e inovação em semicondutores e outras tecnologias. O objetivo é digitalizar 50% das empresas industriais até 2033. Também foram anunciados R$ 560 milhões para o programa Brasil Mais Produtivo, que busca aumentar a produtividade e apoiar a transformação digital de micro, pequenas e médias empresas.

 

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Produção da Indústria de Transformação Cresce 7,3% em Julho em Relação a 2023, com Destaque para Veículos e Equipamentos de Transporte

 

A indústria de transformação cresceu 7,3% em julho de 2024, em comparação ao mesmo mês de 2023, de acordo com o IBGE. No acumulado de 2024, o setor registrou aumento de 3,4%. Entre junho e julho de 2024, houve queda de 1,3%, mas segmentos como a fabricação de veículos (+12%), outros equipamentos de transporte (+9%) e produtos de metal (+8,4%) apresentaram crescimento. Segundo Leandro Soares, presidente do SMetal, esse desempenho reflete políticas que incentivam o desenvolvimento e a geração de empregos, destacando a importância de valorizar os trabalhadores.

 

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