Nesta semana, as notícias indicam que a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 7,6 bilhões em julho e a economia do Rio Grande do Sul se recupera, apesar dos desafios enfrentados.
Gino Paulucci analisa os próximos passos da Reforma Tributária, enquanto a IA Generativa promete reduzir em até 35% do tempo de tarefas. Em destaque, está o impacto na indústria de têxteis e calçados que é afetada pela concorrência chinesa e pela crise econômica.

 

Entenda os próximos passos da Reforma Tributária, conforme Gino Paulucci, presidente do Conselho da ABIMAQ

 

A promulgação da Reforma Tributária em 2023 foi um marco significativo para o Brasil, mas a implementação ainda enfrenta desafios consideráveis. Com 71 pontos pendentes de regulamentação, os 19 grupos de trabalho do Ministério da Fazenda estão encarregados de definir detalhes cruciais, como a composição da cesta básica isenta de tributos e os produtos sujeitos ao Imposto Seletivo. A transição para o novo regime tributário, que inclui o IBS, CBS, IS e IVA, prevista para 2026, visa simplificar o sistema atual, trazendo alívio para empresas e consumidores, além de reduzir custos empresariais e aumentar a competitividade no mercado internacional.

Entretanto, a eficácia da reforma dependerá da capacidade do governo em superar os desafios legais e administrativos, garantindo que as regulamentações sejam implementadas de maneira eficiente. A proposta também inclui a implementação do “Split Payment”, que visa antecipar o recolhimento dos tributos e minimizar a evasão fiscal. Se bem-sucedida, a Reforma Tributária poderá modernizar o sistema fiscal brasileiro, promovendo justiça, eficiência e crescimento econômico sustentável, com maior segurança jurídica e atração de investimentos.

 

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AL inaugura maior indústria de beneficiamento de madeira renovável do Nordeste com investimento de R$ 10 milhões

 

A indústria S&D Madeiras Nordeste, com investimento inicial de R$ 10 milhões e geração de 100 empregos diretos, iniciará operações em setembro em Maceió, Alagoas. Sendo a primeira unidade 100% automatizada do país, a fábrica tratará e beneficiará madeira renovável proveniente de eucaliptos em uma área de 3.500 hectares. A parceria entre empresários locais e o Grupo Santos & Dias, líder no setor florestal, busca melhorar a competitividade logística no Norte e Nordeste, oferecendo um processo industrial sustentável e tecnologicamente avançado, que visa atender o agronegócio, construção civil e setor moveleiro.

 

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IA Generativa promete reduzir em até 35% o tempo de tarefas especializadas na indústria de software, aponta estudo

 

Um estudo da Capgemini revela que 80% dos profissionais da indústria de software acreditam que a IA Generativa permitirá automatizar funções repetitivas nos próximos dois anos, resultando em uma economia de tempo de até 35% em tarefas especializadas. Além disso, a adoção dessas tecnologias deve impulsionar a inovação, melhorar a qualidade do software e aumentar a produtividade, com nove em cada dez organizações já avançando na implementação dessas ferramentas.

 

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Exportações do agronegócio brasileiro atingem recorde histórico em julho com US$ 15,44 bilhões, impulsionadas por soja, carnes e café

 

Em julho de 2024, as exportações do agronegócio brasileiro atingiram um recorde histórico de US$ 15,44 bilhões, refletindo um crescimento de 8,8% em relação ao mesmo período de 2023. Esse desempenho foi impulsionado por aumentos significativos nas vendas de soja, carnes e café, com destaque para a exportação de carne bovina, que registrou um crescimento de 34%. No acumulado de janeiro a julho de 2024, as exportações totalizaram US$ 97,80 bilhões, reafirmando a importância do agronegócio para a economia brasileira e sua posição como líder global no setor.

 

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Zona Franca de Manaus pressiona por mudanças na reforma tributária e investimento regional antes de análise no Senado

 

As indústrias da Zona Franca de Manaus estão pressionando por ajustes no primeiro projeto de lei da reforma tributária, que será analisado no Senado a partir deste mês. A principal demanda é a revisão de disposições que não contemplam adequadamente setores-chave como duas rodas, ar-condicionado, confecções e plástico. Eduardo Braga (MDB-AM), relator do projeto, já indicou que fará ajustes, mas as modificações ainda precisam do apoio de senadores de outros estados, com a garantia de que os benefícios para a Zona Franca serão mantidos enquanto os incentivos de outras regiões serão eliminados.

Luiz Augusto Barreto Rocha, presidente do Conselho Superior do Cieam, destacou que, além das questões tributárias, a região enfrenta problemas estruturais que não serão resolvidos apenas com mudanças nos benefícios fiscais. Rocha comparou a situação de Manaus com a de Omã, ressaltando a falta de infraestrutura e logística, que encarecem os produtos e limitam o desenvolvimento de outras atividades econômicas, como turismo e bioeconomia. A ausência de hidrovias e a falta de conexão rodoviária com o restante do país são desafios significativos para a competitividade da região.

A reforma tributária inclui a criação do Fundo de Sustentabilidade e Diversificação Econômica do Estado do Amazonas, destinado a ajudar a região com recursos federais. No entanto, as indústrias locais argumentam que o projeto aprovado na Câmara não aborda adequadamente todos os setores, e há preocupações sobre o impacto da extinção de incentivos para outras regiões a partir de 2033. A indústria de Manaus também busca a ampliação do prazo para utilização de créditos tributários e a manutenção de benefícios relacionados ao IPI para produtos fabricados na região.

 

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Economia do RS se Recupera com Alta na Indústria, Varejo e Atacado em Junho, Aponta Boletim da Secretaria da Fazenda

 

Após uma forte queda devido às enchentes em maio, a economia do Rio Grande do Sul mostrou sinais de recuperação em junho, com crescimento notável nos setores de indústria, varejo e atacado. De acordo com o boletim da Secretaria da Fazenda (Sefaz), as vendas na indústria aumentaram 20%, totalizando R$ 44,6 bilhões, impulsionadas principalmente pelos setores de energia elétrica e bebidas. O setor de atacado também teve um desempenho robusto, com um crescimento de 28%, alcançando R$ 17,6 bilhões em vendas. O varejo viu um aumento de 8,5% nas transações, totalizando R$ 19,1 bilhões. No entanto, a venda de insumos agropecuários ainda enfrenta uma queda de 23,5% devido ao impacto contínuo das enchentes nas áreas rurais. A Sefaz planeja discutir mais sobre o desempenho desses setores em uma próxima rodada de Diálogos Setoriais.

 

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Concorrência Chinesa e Crise Econômica Afetam Indústria Nacional de Têxteis e Calçado

 

Nos primeiros seis meses de 2024, as indústrias têxtil e de calçado enfrentaram um aumento significativo nas insolvências, com os setores de têxteis e calçados registrando as maiores quedas. A combinação de altas taxas de juros, inflação, dificuldades na aquisição de matérias-primas e a concorrência desleal das empresas chinesas têm contribuído para o cenário negativo. A percentagem de insolvências aumentou 9,3% em relação ao ano anterior, com destaque para o setor de calçados, que viu um crescimento de 414% nas falências. Apesar do mercado europeu enfrentar uma queda nas importações e desafios econômicos globais, algumas empresas voltadas para o mercado nacional têm conseguido resistir melhor, evidenciando a importância de ajustar as estratégias de mercado e enfrentar a concorrência externa.

 

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Balança Comercial Brasileira Registra Superávit de US$ 7,6 Bilhões em Julho com Exportações Recordes

 

Em julho, a balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 7,6 bilhões, embora tenha diminuído 6,6% em comparação ao mesmo mês de 2023. As exportações atingiram um recorde de US$ 30,9 bilhões, impulsionadas principalmente por produtos agrícolas como soja e café, além de minério de ferro e aço. As importações também aumentaram, totalizando US$ 54,2 bilhões, com destaque para bens de capital. No acumulado do ano, as exportações chegaram a US$ 198,2 bilhões, e as importações a US$ 148,6 bilhões. A União Europeia, China e Estados Unidos foram os principais destinos das exportações, enquanto as vendas para a Argentina caíram. O MDIC prevê um crescimento de 1,7% nas exportações para 2024.

 

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